Oscares 2017 – Os candidatos a ganhar o Oscar da Academia

Os candidatos a ganhar o(s) Oscar(es) da Academia em 2017

Estes são os filmes favoritos para a conquista do Oscar de Melhor Filme:
Dunkirk, de Christopher Nolan
A Hora Mais Negra, de Joe Wright
Call Me By Your Name, de Luca Guadagnino
The Post, de Steven Spielberg
Todo o Dinheiro do Mundo, de Ridley Scott
The Shape of Water, de Guillermo del Toro
Linha Fantasma, de Paul Thomas Anderson
O Grande Showman, de Michael Gracey
Get Out – Foge, de Jordan Peele
Três Cartazes à Beira da Estrada, de Martin McDonagh
Amor de Improviso, de Michael Showalt
Planeta dos Macacos: A Guerra, de Matt Reeves
The Florida Project, de Sean Baker
Lady Bird, de Greta Gerwig
Mudbound, de Dee Rees

Dunkirk, de Christopher Nolan

É visto como o mais forte candidato aos Óscares: a história da complexa operação de evacuação de Dunquerque, nos primeiros anos da Segunda Guerra Mundial, foi um grande sucesso de bilheteira. Uma aposta que acertou em cheio de Christopher Nolan, favorito para o Óscar de Realização. Contra o filme jogo o facto de não ter um ator que se destaque no conjunto.

A Hora Mais Negra, de Joe Wright

O contraponto de “Dunkirk”: a mesma época histórica, mas nos bastidores, centrada no primeiro-ministro britânico Winston Churchill, interpretado por Gary Oldman, favorito ao Óscar. Estreia em janeiro em Portugal.

Call Me By Your Name, de Luca Guadagnino

Outra presença certa na corrida aos Óscares. A história do primeiro amor de um jovem de 17 anos por outro mais velho, durante um verão inebriante em Itália na década de 80. História e interpretações de Timothée Chalamet, Armie Hammer e Michael Stuhlbarg comovem desde a estreia no Festival de Sundance em janeiro. Chega ao nosso país exatamente um ano mais tarde.

The Post, de Steven Spielberg

Um dos poucos filmes que se acredita ter hipóteses para os Óscares que ainda não foi visto fora da indústria, mas inevitável colocar na lista pelo realizador e um elenco liderado por Meryl Streep e Tom Hanks. Sem esquercer a história verídica da batalha entre um jornal e o governo americano nos anos 70 à volta de documentos secretos e a liberdade de imprensa, tão ressonante então como agora. Estreia em janeiro em Portugal.

Todo o Dinheiro do Mundo, de Ridley Scott

O grande ponto de interrogação por causa do escândalo envolvendo Kevin Spacey. Antes disso era visto como um forte candidato, principalmente após a divulgação do trailer. Com as suas cenas refilmadas com Christopher Plummer, pode retomar a sua posição. E um tema “sério” ao gosto da Academia: a história verídica do rapto do neto do milionário Jean Paul Getty e a tentativa de o convencer a pagar o resgate. Estreia marcada para janeiro no nosso país.

The Shape of Water, de Guillermo del Toro

Uma história à volta de seres fantásticos, tão ao gosto do seu realizador, que pode voltar a estar na corrida alguns anos após “O Labirinto do Fauno”. Leão de Ouro no Festival de Veneza, tem em Sally Hawkins uma forte hipótese para os Óscares. Em Portugal, estreia em fevereiro.

Linha Fantasma, de Paul Thomas Anderson

A anunciada despedida de Daniel Day-Lewis como ator, num reencontro com o realizador de “Haverá Sangue”. Razões para o colocar na corrida, apesar de ser outro filme que ainda não foi visto fora da indústria. A história de um estilista nos anos 1950 que encontra uma nova musa para a sua arte e a sua vida. Para ver em fevereiro em Portugal.

O Grande Showman, de Michael Gracey

Quem o viu dentro da indústria diz que este musical é mais espetáculo do que “Oscar material”, mas volta a colocar Hugh Jackman no centro das atenções. Além disso, estão no elenco Zac Efron e Michelle Williams. Em Portugal estreia antes do fim do ano.

Get Out – Foge, de Jordan Peele

Um dos sucessos mais inesperados do ano e uma elogiada estreia de Peele como realizador. Um filme assustador e cómico sobre o terror racial que se sente ser um dos títulos mais essenciais de 2017.

Três Cartazes à Beira da Estrada, de Martin McDonagh

Muito elogiado nos festivais, esta é uma comédia muito negra sobre uma mãe que desafia as autoridades a encontrar o responsável pelo assassinato da filha. Todos acreditam que voltará a colocar Frances McDormand na corrida aos Óscares, com a fortíssima ajuda de Woody Harrelson e Sam Rockwell. Estreia em janeiro por cá.

Amor de Improviso, de Michael Showalt

Uma comédia baseada numa história real sobre o choque de culturas através do amor entre um paquistanês e uma americana (Kumail Nanjiani, Zoe Kazan), foi o sucesso do mercado ‘indie’ do verão que se espera que chegue aos Óscares.

Planeta dos Macacos: A Guerra, de Matt Reeves

Sequela de “Planeta dos Macacos: A Origem” (2011) e “Planeta dos Macacos: A Revolta” (2014), é o blockbuster que talvez tenha mais hipóteses nos Óscares, já que “Mulher-Maravilha” é muito “super-heróis” e “Blade Runner 2049” perdeu o gás após a desilusão comercial.

The Florida Project, de Sean Baker

Um “pequeno filme” sobre uma jovem precoce de seis anos e as suas aventuras com os amigos e a ligação profunda à mãe, quando vivem todos perto da Disney World. Para além da aclamação em geral, a jovem Brooklynn Prince tem sido uma estrela da temporada e muitos acham que é desta que o Óscar não foge a Willem Dafoe. Por enquanto sem estreia prevista para o nosso país.

Lady Bird, de Greta Gerwig

Outra estrela da temporada tem sido o segundo filme como realizadora de Greta Gerwig, uma comédia à volta de um ano da vida de uma jovem na Califórnia, papel de uma fortíssima Saoirse Ronan. Sem estreia ainda prevista para Portugal.

Mudbound, de Dee Rees

Carey Mulligan, Garrett Hedlund e Jason Clarke dominam este filme sobre dois homens que regressam da Segunda Guerra Mundial para trabalhar no Mississipi, onde têm de lidar com o racismo, pobreza e a nova vida como civis. Estreia em janeiro no nosso país.

Novembro 16th, 2017 Por